A quarta temporada de Outlander começa alguns meses depois que Jamie, Claire e seus amigos aterrisaram sem querer na Carolina da Norte e decidem se fixar por lá. De cara já ficou claro que a vida deles não ia ser fácil nessa nova etapa, porque no primeiro episódio já tivemos um homem sendo enforcado, uma confusão pública, um condenado fugindo e nossos protagonistas sendo violentamente atacados.
Uma área desse programa que estava meio desfalcada era o lado dos vilões, desde a morte de Black Jack não tínhamos um bom antagonista, mas isso até Stephen Bonnet atravessar o caminho dos nossos heróis. Bonnet conseguiu o feito de atrapalhar a vida de todos em vários momentos diferentes, e até quando não estava presente, seus atos continuavam gerando problemas.
Eu falei na review da 3 temporada que cada temporada de Outlander é única, poque tem elementos que fazem com que possamos diferenciar sem dificuldade cada uma. A marca registrada dessa vez é obviamente a América, porque vimos não só um novo mundo sendo criado, mas também novos problemas, como a relação dos colonizadores com os índios americanos. A propósito os indígenas tiveram um papel fundamental na trama, envolvendo vários personagens, momentos de tensão e até mais um viajante do tempo.
Outra grande mudança é que Claire e Jamie dividiram o protagonismo, pela primeira vez nem todos os acontecimentos aconteciam com eles, ou por causa deles. Se não me engano teve um episódio em que eles mal apareceram em tela e a trama é toda focada em Brianna e Roger.
É preciso reservar uma parte desse texto para falar sobre Murtagh Fitzgibbons. Ele já tinha conseguido conquistar os fãs e produtores da série, e por isso sobreviver mais do que nos livros (para quem não sabe, na história original, Murtagh morre em Culloden), mas foi só agora que ele realmente brilhou e ganhou uma história própria e importante, que mostra mais a tensão entre os colonos americanos e a coroa britânica, além de um inesperado romance e na próxima temporada sua participação parece que só vai aumentar.
Parece ser um consenso que essa foi a temporada mais fraca até agora, não que tenha sido ruim, longe disso, só que não parece ter empolgado tanto. Eu, por exemplo, tenho a mania de eleger alguns episódios favoritos, que eu vou rever uma ou duas vezes, enquanto os novos não estréiam, e no momento não consigo pensar em nenhum, algumas cenas claro, mas não necessariamente um episódio inteiro.
Não sei explicar o porquê disso, talvez porque Sophie Skelton e Richard Rankin não tenham a mesma presença de tela que Catriona Balfe e Sam Heughan, ou talvez ficamos mal acostumados com as temporadas anteriores que seguiam o lema "mais e maior", enquanto dessa vez a narrativa foi mais calma e linear. O que nos resta agora é torcer que os produtores e roteiristas sejam mais eficientes do que eu em achar o problema e resolvam isso no futuro.
Por falar em futuro, o dos personagens envolvem a futura guerra de independência dos Estados Unidos, aonde Jamie vai ter que se dividir entre a lealdade que o governador exige e o fato do seu padrinho ser o líder dos reguladores. Outro assunto que deve tomar um bom tempo da história é o desenvolvimento do relaciomanto de Roger e Brianna, e eles tentando criar uma criança na difícil realidade dos anos de 1700.
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