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Review: The Originals 2° temporada


Cuidado, contém spoilers

    A 2° temporada começou com um clima bem dark, Hayley tentando se adaptar a nova condição de híbrida, Klaus bem debilitado, já que os lobisomens roubavam sua força toda vez que evitavam a transformação na lua cheia, além dos dois estarem sofrendo com a falta da Hope, que estava sendo criada pela tia Bex em um lugar bem longe. Mas claro que isso não durou muito, alguns meses depois Klaus já tinha se livrado dos lobos e armado a morte da sua líder e Hayley descobriu seu novo lugar, tudo parecia estar se encaixando.
    Porém nada é tão fácil em New Orleans, e quando se derrota um inimigo uma nova ameaça aparece na esquina seguinte, ou nesse caso vários: Davina trouxe Mikael de volta, e o objetivo da vida do papai Mikaelson continua sendo matar o bastardo da família; Esther conseguiu um corpo novo e de quebra ainda vieram Finn e Kol, em uma missão para "consertar" seus parentes.
    Para completar essa reunião de família temos a volta da Freya, a irmã que todos achavam que tinha morrido de peste, e a tia Dahlia, a maior feiticeira que se tem notícia, e que tira seu poder dos primogênitos da família Mikaelson, inclusive da própria Freya.
    O problema é que o Klaus e os irmãos não estavam a fim de serem consertados (exceto a Rebekah, mas vamos falar disso depois) e muito menos entregar sua caçulinha para servir de amuleto para uma mulher que provoca pavor até na irmã. E quando eles ficam contrariados é declarada guerra, que sempre traz muitas vítimas. Como baixas dessa temporada temos todos os "ressuscitados", que voltaram ao seu devido lugar no outro mundo (tirando o Finn, que tecnicamente está no colar da Freya), Dahlia, Aiden, Gia, Josephine e mais um bando de figurantes.
    Falando na Rebekah, durante a temporada fomos surpreendidos com a notícia de que Claire Holt estava saindo do elenco da série. Para suprir essa falta foi repetida uma tática muito usada nessa temporada: a da troca de corpos. Na verdade esse feitiço já era conhecido desde a temporada passada, mas foi nesse ano que ele foi usado quase até a exaustão. E como falei ali em cima, Rebekah é a única do trio principal que queria uma vida diferente, e que viu no corpo da bruxa Eva Sinclair sua chance de ter uma vida humana e de brinde ainda o poder de talvez trazer Kol de volta algum dia.
    Para terminar essa review queria falar um pouco sobre a Hope, porque essa menina provavelmente vai ter séries crises emocionais quando crescer. Primeiro porque é uma verdadeira salada de frutas sobrenatural, não me surpreenderia se na próxima temporada descobrissem que ela tem uma parte fada e outra Saci-Pererê também; Segundo porque aquela mansão é uma bagunça: é gente entrando sem ser convidada, membros sendo decepados, corações alheios rolando pelo chão. Fico me perguntando se ser criada pela Dahlia seria muito pior que isso; E por último ela não tem o mínimo de estrutura familiar: O relacionamento dos pais não passou de uma noite de sexo sem compromisso, depois sua mãe se apaixonou pelo seu tio, mas acabou se casando com um terceiro, mais por conveniência do que por amor. E todos convivem diariamente, como se fosse uma sitcom americana. Melhor já ir guardando o dinheiro pra psicóloga, porque já fiquei com dor de cabeça só de escrever esse parágrafo, imagina viver isso. Se bem que podem chamar a Cami pra ser babá uma vez por semana que já ajuda, aliás eu nunca entendi de onde ela e os Originais tiram dinheiro pra pagar as contas no fim do mês, mas deixa esse assunto pra outra hora.
    Detalhe para o fato que a temporada acabou do mesmo jeito que começou: Hope escutando uma história de ninar inspirada na sua própria rotina.
    The Originals volta para seu terceiro ano, provavelmente entre Setembro e Outubro, com a diferença de que agora vai ao ar nas quintas-feiras, logo após de The Vampire Diaries.

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