Cuidado, contém spoilers
Com esse arco, OUAT repetiu o mesmo erro que vem cometendo a algum tempo: (você pode entender melhor lendo sobre a participação de Frozen na 4A aqui e das rainhas da escuridão na 4B aqui) Causa um grande estardalhaço ao anunciar seus novos rumos, mas falha na execução, o que acaba cansando o telespectador. Dessa vez a vítima foi a tão falada e divulgada Dark Swan, primeiro quem esperava uma nova vilã se decepcionou, já que de Dark ela não tinha quase nada, a pior coisa que ela fez foi obrigar a namoradinha do Henry a dar um fora nele, mas vamos combinar, tem gente que fez coisa muito pior e supostamente nem estava tomada pelas trevas, se ela fosse mal de verdade tinha feito que nem a Cora e esmagado o coração da garota. Sem contar que virar a senhora das trevas porque usou magia negra para salvar alguém não te qualifica como vilã nem na lógica destorcida de Storybrooke. Ver dois episódios de Hook como Dark one foi muito mais divertido do que ver dez de Dark Swan. A princípio achei que isso se devesse ao fato que Colin O'Donoghue sempre foi mais carismático do que Jennifer Morrison, mas analisando melhor a história como um todo a gente percebe que essa diferença se dá por causa da forma diferente como os personagens encaram a sua nova condição: Emma sempre lutou do lado do bem, e batalhou com todas as forças para manter isso, e quando estava de volta ao nosso mundo tinha que manter segredo de todos, além de ter que lidar com a culpa de ter transformado seu grande amor em algo que ele odeia e planejar o assassinato de alguém. Já o Hook passou centenas de anos dominado pela vingança, e fazendo de tudo para consegui-la, inclusive matar o próprio pai, e só superou isso por causa da Emma, com quem ele estava bravo no momento, então quando entrou em contado com o lado sombrio, voltou ao sarcasmo e egoísmo que tinha usado por tanto tempo. Mas isso só se percebe agora, depois de todas as cartas na mesa, durante a temporada a gente só se podia ver uma mulher aparentemente desconfortável com algo que não se sabia o que é, o que pode acabar sendo um problema.
Outra coisa que foi mal desenvolvida foi a presença de Merida, na verdade não a história dela em si, que acho que foi coerente e satisfatória, mas o fato da jornada dela ser quase que completamente separada das outras histórias da temporada, o melhor exemplo disso foi que ela teve um episódio inteiro para encerrar sua jornada, e mesmo assim e as únicas pessoas de outros núcleos que apareceram nele foram Zelena e Arthur (que tem sido praticamente figurantes de luxo ultimamente), e por motivos completamente egoístas e que não acrescentaram nada na trama principal, ou seja, foi quase um episódio especial, tipo aqueles que a CW adora fazer para servir de pré-piloto para uma série nova, só que esse não foi o caso.
Falando em Arthur, achei ele e toda a evolução da história de Camelot bem sem graça e superficial, conhecemos bem pouco da vida nesse novo reino, A Guinevere mesmo foi transformada em uma reles coadjuvante enfeitiçada, o que foi bem frustante para uma fã da távola redonda como eu. Mas a rápida menção da Senhora do lago, mãe do Lancelot, e o fato de a história ter parecido um pouco sem final, me dão esperança de que Avalon aparece em algum ponto no futuro. Mas posso estar sendo ingênua e otimista demais, já que esses novos mundos e seus integrantes não tem vida além da meia temporada em que surgiram, com a única exceção da Zelena, e só porque a gente ama aquela bruxa verde.
Vamos a parte interessante da temporada (ou metade de temporada), A história de Merlin, sua relação com a primeira das Dark Ones, além de uma explicação de como surgiu a adaga que os controla e a famosa Excalibur foram bem interessantes e bem explicadas, além de recheadas com aquelas reviravoltas que tanto amamos.
Agora Once Upon a time entra em uma longa pausa até o dia 6/03/16 e para a continuação da 5° temporada ainda não temos nenhum personagem específico, mas o fogo de Prometeu, a marca de Caronte, a barca do inferno e a viagem ao submundo deixam muito claro que a próxima história a ser explorada vai ser ligada a mitologia Grega, e lembrando que a Disney já fez um versão de Hércules, será que teremos o Semi-Deus em Storebrooke?
Falando em Arthur, achei ele e toda a evolução da história de Camelot bem sem graça e superficial, conhecemos bem pouco da vida nesse novo reino, A Guinevere mesmo foi transformada em uma reles coadjuvante enfeitiçada, o que foi bem frustante para uma fã da távola redonda como eu. Mas a rápida menção da Senhora do lago, mãe do Lancelot, e o fato de a história ter parecido um pouco sem final, me dão esperança de que Avalon aparece em algum ponto no futuro. Mas posso estar sendo ingênua e otimista demais, já que esses novos mundos e seus integrantes não tem vida além da meia temporada em que surgiram, com a única exceção da Zelena, e só porque a gente ama aquela bruxa verde.
Vamos a parte interessante da temporada (ou metade de temporada), A história de Merlin, sua relação com a primeira das Dark Ones, além de uma explicação de como surgiu a adaga que os controla e a famosa Excalibur foram bem interessantes e bem explicadas, além de recheadas com aquelas reviravoltas que tanto amamos.
Agora Once Upon a time entra em uma longa pausa até o dia 6/03/16 e para a continuação da 5° temporada ainda não temos nenhum personagem específico, mas o fogo de Prometeu, a marca de Caronte, a barca do inferno e a viagem ao submundo deixam muito claro que a próxima história a ser explorada vai ser ligada a mitologia Grega, e lembrando que a Disney já fez um versão de Hércules, será que teremos o Semi-Deus em Storebrooke?
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